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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quer proteger fazendas e ranchos aqui?

 Quer proteger fazendas e ranchos aqui? 
 Proteja as florestas lá.

   
     O anúncio acima desmascara toda a campanha que Greenpeace, WWF, ISO e outras ONGS internacionais estão movendo contra o Brasil. Elas representam interesses internacionais poderosos, como da OGGA, associação dos plantadores de milho de Ohio e da Avoided Deforestation Partners, uma entidade de proteção de florestas.

     O texto do anúncio é estarrecedor e diz que os americanos devem lutar para proteger as florestas tropicais para que eles possam continuar com as suas fazendas. Que isto é uma causa justa. Que a derrubada de florestas prejudica a agricultura americana, pois o desmatamento reduz o preço das commodities e prejudica a competitividade dos produtos, colocando pressões adicionais sobre as famílias americanas. Que a solução simples, rápida, eficaz e acessível é proteger as florestas. As nossas florestas. Para que eles possam ter fazendas e ranchos lá.
    
     Agora reflitam... eles estão errados? É claro que não! Errados somos nós, que aceitamos que as ONGS internacionais venham para cá, defendam os interesses de lá, prejudicando a agropecuária do Brasil, que é competitiva, eficiente e moderníssima. Ainda esses dias saiu o resultado da Balança Comercial da Agropecuária. Em quatro meses, o Agro deixou U$ 20 bilhões de superavit para o Brasil. E tem gente que continua defendendo florestas aqui para eles terem fazendas lá. Ninguém quer desmatar. O que não podemos admitir é abrir mão da nossa soberania territorial e da nossa democracia nesta discussão do Código Florestal.
     O que existe, no fundo, é um preconceito arraigado contra o interior do Brasil. Certa imprensa, que é do asfalto, repercute este sentimento nojento e desumano contra o homem do Campo. O "ruralismo" é uma construção sistemática da esquerda para isolar uma parte do Brasil que não se entrega, trabalha de sol a sol e luta por uma vida melhor. Por isso, o "ruralismo", transformado em sinônimo do atraso, é quem paga o pato. E paga porque, sendo minoria, é obrigada a defender com unhas e dentes a sua terra, a sua produção, a sua gente.
     Por que este ódio da Hebe Camargo, do Luciano Huck, da Camila Pitanga e de outros ícones urbanos contra o Campo? Porque não o conhecem, não sabem do que estão falando e embarcam no discurso fácil e cínico da sustentabilidade. Aquela sustentabilidade que coloca a árvore acima do homem. Ou melhor: em cima do homem que morre de fome aos milhões no mundo inteiro, por falta de comida.    
     Para encerrar: sabem qual é a perda do Brasil Rural se o novo Código Florestal não for aprovado na íntegra? Sim, porque existe perda, apesar de que toda a mídia e toda a manada informar que os "ruralistas" estão sendo beneficiados. Com um veto, uma canetada, a área de produção será reduzida em 13,9%, sem nenhuma indenização. A perda é de 33 milhões de hectares! Isto é pouco? Então saiba que todo o feijão do Brasil ocupa 3,9 milhões de hectares. Que todo o arroz ocupa 2,5 milhões de hectares. Que todo o café ocupa 2,1 milhões de hectares. 
   
     Reflitam....

Abraços a todos.

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